Com o crescimento do consumo e o aumento da demanda por matérias-primas, a manufatura reversa vem se tornando uma estratégia fundamental para as atividades produtivas.
Além de reduzir os custos de produção e colaborar com a economia circular, por meio da redução da geração de resíduos, a manufatura reversa garante o cumprimento da legislação ambiental e das exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Neste texto, vamos falar sobre esse tema, que é cada vez mais relevante para uma gestão de resíduos eficaz, e mostrar como é possível implementar um sistema eficiente de logística reversa, nos mais variados modelos de negócio. Fique com a gente e saiba mais!
A manufatura reversa: uma etapa fundamental da economia circular
Desde a aprovação da PNRS em 2010, um número crescente de empresas passou a implementar sistemas de logística reversa no Brasil. Em seu 33º artigo, a PNRS deixa claro a obrigatoriedade de fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio e produtos eletroeletrônicos, estruturarem e implementarem sistemas logísticos para o retorno de produtos pelo consumidor.
Certamente a PNRS foi um marco importante para o desenvolvimento da prática no país, entretanto, outras razões também levaram à consolidação da logística reversa, entre elas, o amadurecimento do conceito de economia circular. Por sua vez, a economia circular propõe um processo produtivo nos quais os resíduos gerados, são reintegrados ao sistema como matéria-prima para a produção de novos materiais.
Essa nova forma de pensar pretende ser uma alternativa à tradicional economia linear, em que a exploração dos recursos naturais é realizada de maneira irracional, sem considerar a finitude desses bens naturais. Tal forma de exploração dos recursos naturais, é responsável pelo processo de aumento no custo da extração de matérias-primas, assim a economia circular seria uma forma de garantir a movimentação de bens de forma sustentável.
Os diversos setores da economia e como eles estão se beneficiando da manufatura reversa
As empresas obrigadas pela PNRS a estruturarem canais de logística reversa para seus consumidores, estão ligadas à produção de produtos perigosos cujo descarte de embalagens ou de produtos pós-consumo, como pilhas e baterias, pode causar sérios danos ao meio ambiente.
Contudo, não apenas esses negócios se beneficiam da logística reversa. Atualmente, empresas de diversos setores estão estruturando sistemas de manufatura reversa, como forma de redução de custos, de adesão à economia circular e de adotar práticas mais sustentáveis.
A indústria de cosméticos é um bom exemplo, pois produzem embalagens de hidratantes, perfumes e cremes que são reinseridas no processo de produção, garantindo a redução de resíduos gerados pelas atividades do setor. Outro exemplo do uso da manufatura reversa que vem ganhando força é o praticado pela indústria de eletrônicos.
De acordo com a PNRS, fabricantes de materiais eletrônicos são obrigados a recolher pilhas e baterias, e providenciar o destino final adequado para esses resíduos. Contudo, essas empresas aderiram à manufatura reversa como forma de recuperar matérias-primas importantes, e de alto valor para a produção de componentes eletrônicos, como ouro, prata, platina e paládio.
As etapas da manufatura reversa e o papel do consumidor
O processo de manufatura reversa tem como premissa, recolher os materiais distribuídos ao público consumidor para posterior desmontagem, reciclagem ou reutilização. As suas etapas envolvem a coleta, o transporte, o armazenamento, a descaracterização e a reinserção desses materiais na cadeia produtiva.
Para que esse processo tenha sucesso, os fabricantes precisam aderir a sistemas logísticos eficientes e vascularizados. Além disso, a comunicação com o consumidor é fundamental para a manufatura reversa, sendo de extrema importância para o sucesso do sistema.
O planejamento da logística reversa e a importância de parceiros experientes
Em geral, como mencionado, as etapas que devem ser observadas pelo planejamento logístico, envolvem o estabelecimento de pontos de entrega pelos consumidores, a coleta, o transporte seguro e adequado, a descaracterização dos produtos e o tratamento do material para a reciclagem, a reutilização ou o descarte ambientalmente adequado.
Todo esse processo exige do fabricante a atuação em parceria com empresas de coleta com experiência em manufatura reversa, como a Translix. Nesse sentido, o tratamento dos materiais da logística reversa, demanda da empresa de coleta, uma ação responsável, que garanta a segurança do processo e proteja a imagem da empresa contratante.
Para saber mais sobre os serviços de manufatura reversa oferecidos pela Translix, e fazer um planejamento logístico com a ajuda de uma empresa experiente, entre em contato conosco por meio do telefone (11) 2591-3900 ou da nossa página.